Medicina pra Cão e Gato

imagem tomografia - corte axial cranio          Nesse mês de novembro, tivemos um procedimento de acesso oral para remoção de neoformação na região de nasofaringe, em um paciente felino de 10 anos de idade         Apresentava como histórico crônico, secreção nasal unilateral purulenta responsiva a tratamentos conservadores, porém os resultados não permaneciam definitivos.       A formação pode ser identificada através do exame de tomografia computadorizada, um dos exames realizados como avaliação pré-operatória.      Optamos por acesso oral, mas em alguns pacientes o acesso nasal - através da trepanação, pode ser o mais adequado. Depende de cada caso. Nesse paciente em questão, a abordagem foi realizada na região de palato mole. Decúbito dorsal: neoformação sendo removida através do acesso em palato mole. Aspecto final, antes de iniciarmos a síntese tecidual. Tecido removido. Grande parte dos pólipos são de característica benigna, outros

   A  neoplasia mamária  é uma doença frequentemente observada nos nossos pacientes. Devido ao uso inadequado de progestágenos (medicamento que tenta evitar o cio), pelo preconceito à castração e outras vezes pelo ocorrência oncológica de fato.    O tratamento considerado “ouro”, ou seja: principal, para o  câncer de mama  na Medicina Veterinária ainda é a cirurgia. Aliado a outras condutas terapêuticas, de acordo com o resultado da análise histopatológica do tecido removido (exame que define se a neoplasia é benigna ou maligna).     Indiscutivelmente,  quanto antes o tratamento for estipulado, melhor tende a ser a resposta do indivíduo. Por isso, examine com frequência seus animais, e a qualquer sinal de alteração busque auxílio Médico Veterinário.        E... Apesar da coloração rosa, saiba que neoplasias mamárias acometem fêmeas e machos.        É comprovado cientificamente que animais precocemente castrados diminuem de forma significativa o desenvolvime

  Ontem, dia 17 de Agosto, foi oficialmente tornado público o primeiro caso de Leishmaniose Visceral Humana em Santa Catarina.    A doença também acomete animais, incluindo cães e gatos. Esses animais participam do ciclo mas não são eles os responsáveis pela transmissão! É através da picada de um "mosquito" contaminado que ocorre a a transmissão.    Sendo assim, nossos esforços devem se direcionar ao combate do mosquito e ao uso de meios que previnam ou impeça a ocorrência da doença em nós e nos animais. Mapeamento e identificação em Bairros dos casos IDENTIFICADOS (fora os não identificados!!!):    Hoje a Prefeitura de Florianópolis está divulgando em massa um parecer sobre a doença, datado de Julho de 2017. Ainda que não deste mês, muitas das informações são atuais EXCETO a que informa que a eutanásia deve ser feita. Essa informação está equivocada, visto que já há disponível e aprovado o tratamento da leishmaniose para uso em animais. Segue o link com o

  Visão lateral felino,  setas indicando o  diafragma.  Fonte: biosphera.org    A hérnia diafragmática ocorre em função de um defeito (traumático ou teratológico = má formação congênita) no diafragma,  o qual permite a passagem de vísceras que são de posição abdominal ao tórax, ou seja: é intercavitária. No caso das hérnias diafragmáticas traumáticas, a lateral esquerda é a mais acometida, pois o fígado localiza-se quase que em sua totalidade no quadrante abdominal cranial direito; assim acaba "absorvendo" o impacto, o que secundariamente protege essa lateral do diafragma.    O diafragma, estrutura muscular com um centro tendíneo, ao dividir as cavidades abdominal e torácica, permite a realização dos movimentos respiratórios, ao garantir e se movimentar durante a inspiração através da pressão negativa que existe no tórax. Diafragama: estrutura destacada  e indicada pela seta.                         Fonte: biosphera.org     Está citado na lite

    Você sabia que há relatos de convívio entre humanos e gatos      há mais de 5 mil anos, mas que a convivência como animal     doméstico ocorre há apenas 100 anos?    Sim, sim, sim...    As primeiras evidências arqueológicas da presença do gato junto aos humanos datam de 7.000 a.C., lá no Mediterrâneo. Enquanto os cães apresentam tempo de domesticação superior há 30.000 anos.... Isso já nos explica tantas diferenças entre as espécies, não é mesmo? Comportamento, preferências, atividades, necessidades fisiológicas etc. O fato do pouco tempo de domesticação justifica a manutenção das características ancestrais da espécie felina. Todo felídeo tem sua origem do norte do continente africano.  Acredita-se que a primeira civilização que teve um gato doméstico tenha sido a egípcia. Sendo que a admiração do povo egípcio pelos gatos recebeu destaque antes mesmo de 2800 a.C.; momento em que aparecem relatos de culto à Bastet, uma Deusa egípcia.   Bastet é representada com uma