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Mostrando postagens de 2018

E segue a polêmica...

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... mas nada se decide!    Em revista técnico-cientifica da área da Medicina Veterinária, abordando a medicina do coletivo, ocorre matéria a respeito da presença de cães na praia. O que mais impressiona é a exposição certa (e há muito tempo conhecida) sobre o fato de que o principal risco de doenças ao homem está vinculado aos parasitas intestinais e respectivas fases larvais (essas transmissíveis ao homem) dos parasitas de cães e gatos não devidamente desverminados .    Então eu pergunto: considerando os profissionais que regem a discussão, seria realmente a proibição dos animais nas praias o po nto imprescindível a ser abordado, ou será que visar à saúde buscando medidas sanitárias de prevenção, garantindo saúde e assim resolvendo o problema o meio mais sensato (e tãoooo mais simples e barato!!) ?!     O que "chateia" é o fato da matéria estar em uma revista técnica, ser escrita por profissionais da área que defendem a causa com base no pico da polêmica e n

Hérnia diafragmática : tudo de novo no mesmo paciente, pode?

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PODE!    Nessa semana tivemos um caso de hernia diafragmática, recorrente. Digo recorrente (e não recidivante) porque ocorreu no mesmo paciente (felino macho SRD atualmente com 3 anos) a mesma patologia, no entanto em outro local, em um intervalo de aproximadamente 1 ano e 3 meses.  Realizamos por isso uma herniorrafia diagframática com implante de tela de polipropileno.  Dessa vez, a hérnia ocorreu em quadrante direito era composta por 3 folhetos: diafragmático lateral direito, diafragmático em plan o cirúrgico distal -próximo a aorta abdominal e um terceiro médio-lateral direito ao hiato esofágico. Observe na ilustração o local das hérnias. 1  2 3 Esse mesmo paciente já havia apresentado hérnia diafragmática no quadrante esquerdo no ano de 2017. 4  5       Imagem 1: defeito diafragmático no diafragma direito. Imagem 2: defeito diafragmático já reconstituído recebendo o implante de tela Imagem 3: tela de polipropileno de uso cirúrgico Imagem 4: visão tran

7 TiPS

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Dicas para um adequado resultado cirúrgico 1- Aporte de oxigênio através de adequada oxigenoterapia durante o procedimento e manutenção da volemia e perfusão sanguínea. Ou seja: paciente precisa estar/ser mantido/ter objetivo de hidratação e precisa ter sangue. A hipovolemia compromete a irrigação, seja ela por baixo volume, baixa pressão ou falta de componentes sanguíneos. O déficit sangue repercute em menor número de células local, baixa oxigenação e consequentemente, comprometimento de substâncias essenciais para a cicatrização, como a formação de colágeno. 2- Redução máxima da contaminação   a troca de instrumentais com a evolução das fases cirúrgicas em contaminada à não contaminada é essencial. Abordar o sítio contaminado o mais protegido ou distante possível da cavidade em questão. Em cirurgias intestinais, remover o conteúdo antes da abordagem. 3- Seja criterioso com a vascularização Aborde de forma delicada, minimalista. Quando a ligadura de uma região se faz nec

LIPOMA, preciso operar?

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   Que o lipoma é uma neoplasia originalmente de tecido adiposo e benigna, todos nós (médicos veterinários) sabemos.   Mas, não subestime o problema que qualquer neoformação benigna pode causar, comprimindo estruturas anatômicas, podendo até a inutilizá-las.    Por isso, e pelo fato já conhecido de que algumas neoformações têm a possibilidade de se tornarem potencialmente malignas, é que é indicado a remoção cirúrgica das neoformações. Mesmo que benignas. Imagens a seguir: lipoma em região axilar Risco eminente de amputação se seguir em desenvolvimento frente a não remoção da neoformação.