Colecistectomia & Lama Biliar
Cães adultos com quadro crônico de icterícia, vômitos intermitentes, alteração no perfil bioquímico hepático e ultrassonografia abdominal indicando quadro de lama biliar... cuidado!
Quadros recidivantes de lama biliar não responsivos ao tratamento clínico conservativo já constituem indicação de procedimento cirúrgico de Colecistectomia (remoção cirúrgica da vesícula biliar), mesmo sem presença de obstrução de fluxo biliar!
No entanto, conforme indicado pela Dra Tereza Fossum em sua publicação "Cirurgia de Pequenos Animais"; uma cirurgia de árvore bilia extra-hepática requer competência técnica, destreza manual e julgamento cirúrgico sensato para evitar complicações sérias.
Sendo assim, é de extrema importância a preparação do paciente para o procedimento cirúrgico, a integração da equipe e o conhecimento da técnica e suas posssíveis complicações, assim como materiais e instrumentais específicos.
Para o paciente em questão, os cuidados pré-operatórios incluíram exames como hemograma, avaliação bioquímica renal e hepática, dosagem de PPT, plaquetas e provas de coagulação, além de exames de US-abdominal periódicos e cuidados para estabilização pré-operatória.
No que refere-se aos materiais, vale destacar a importância da disponibilidade da esponja de fibrina para eventuais hemorragias hepáticas em lençol.
Sendo necessária, a manipulação da mesma com luvas e instrumentais ainda livres de secreções orgânicas.
Observe na imagem a seguir, o aumento de volume da vesícula biliar, considerando um paciente com aproximadamente 4 Kg.
Para adequada abordagem da vesícula biliar e aumento visual do campo operatório, optou-se por celiotomia mediana ventral pré-umbilical, combinada a incisão paracostal direita.
Após o término do procedimento, a inspeção da vesícula biliar revelou conteúdo lamóide e parede vesicular extremamente espessada.
Após 10 dias do pós-operatório, foi feita a retirada dos pontos e observou-se ferida cirúrgica em ótimo estado cicatricial.
Novos exames para avaliação da função hepática estão sendo realizados para o acompanhamento do paciente.
Em 30 dias após o procedimento, observe como ficou a cicatriz dérmica do acesso abdominal pela abordagem combinada - mediana ventral com paracostal direita.
Quadros recidivantes de lama biliar não responsivos ao tratamento clínico conservativo já constituem indicação de procedimento cirúrgico de Colecistectomia (remoção cirúrgica da vesícula biliar), mesmo sem presença de obstrução de fluxo biliar!
No entanto, conforme indicado pela Dra Tereza Fossum em sua publicação "Cirurgia de Pequenos Animais"; uma cirurgia de árvore bilia extra-hepática requer competência técnica, destreza manual e julgamento cirúrgico sensato para evitar complicações sérias.
Sendo assim, é de extrema importância a preparação do paciente para o procedimento cirúrgico, a integração da equipe e o conhecimento da técnica e suas posssíveis complicações, assim como materiais e instrumentais específicos.
Para o paciente em questão, os cuidados pré-operatórios incluíram exames como hemograma, avaliação bioquímica renal e hepática, dosagem de PPT, plaquetas e provas de coagulação, além de exames de US-abdominal periódicos e cuidados para estabilização pré-operatória.
No que refere-se aos materiais, vale destacar a importância da disponibilidade da esponja de fibrina para eventuais hemorragias hepáticas em lençol.
Observe na imagem a seguir, o aumento de volume da vesícula biliar, considerando um paciente com aproximadamente 4 Kg.
Para adequada abordagem da vesícula biliar e aumento visual do campo operatório, optou-se por celiotomia mediana ventral pré-umbilical, combinada a incisão paracostal direita.
Após o término do procedimento, a inspeção da vesícula biliar revelou conteúdo lamóide e parede vesicular extremamente espessada.
Após 10 dias do pós-operatório, foi feita a retirada dos pontos e observou-se ferida cirúrgica em ótimo estado cicatricial.
Novos exames para avaliação da função hepática estão sendo realizados para o acompanhamento do paciente.
Em 30 dias após o procedimento, observe como ficou a cicatriz dérmica do acesso abdominal pela abordagem combinada - mediana ventral com paracostal direita.
Agradecimentos: Dra Silvia Bello (anestesista) e Dra Ana Carolina Boesing (cirurgiã auxiliar).
Thaise!!! ótima idéia do blog! Adorei ler sobre o procedimento, e sempre que puder escreva novidades! Me senti importante nos agradecimentos!
ResponderExcluirParabéns!!!
beijos!
Ótimo texto. O meu cachorro vai fazer uma cirurgia para a retirada da vesícula... Agora estou bem informada sobre o procedimento e a doença. Obrigada.
ResponderExcluirThaise, quais as indicações clínicas e laboratoriais para indicar colecistectomia? Recebi indicações contraditórias de tto para minha York de 900g. Queria ter uma ideia das indicações formais de tto cirurgico. Grata
ResponderExcluirBoa tarde Michelle, obrigada pelo seu contato. As indicações em prol da cirurgia são diversas, variam desde um paciente não responsivo ao tratamento clínico para lama biliar a casos de neoplasia e ruptura de trato biliar, por exemplo. Porém, um dos pontos principais é saber quando a cirurgia não é indicada, como ocorre em alguns casos obstrutivos.
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