E segue a polêmica...
... mas nada se decide!
Em revista técnico-cientifica da área da Medicina Veterinária, abordando a medicina do coletivo, ocorre matéria a respeito da presença de cães na praia. O que mais impressiona é a exposição certa (e há muito tempo conhecida) sobre o fato de que o principal risco de doenças ao homem está vinculado aos parasitas intestinais e respectivas fases larvais (essas transmissíveis ao homem) dos parasitas de cães e gatos não devidamente desverminados.
Então eu pergunto: considerando os profissionais que regem a discussão, seria realmente a proibição dos animais nas praias o ponto imprescindível a ser abordado, ou será que visar à saúde buscando medidas sanitárias de prevenção, garantindo saúde e assim resolvendo o problema o meio mais sensato (e tãoooo mais simples e barato!!) ?!
O que "chateia" é o fato da matéria estar em uma revista técnica, ser escrita por profissionais da área que defendem a causa com base no pico da polêmica e não percebem a "base do iceberg"!
Estaríamos em uma era de editores/escritores que escrevem
sem visar o público alvo ou de leitores sem senso crítico?!
O foco está na decisão sobre politicas de controle do problema e não na base, na causa..
De maneira bem grosseira, é como optar investir em novos presídios ao invés de construir escolas..
E tem mais, de acordo com o artigo a fauna nativa das praias está comprometida principalmente por causa da perseguição dos cães e gatos domésticos que frequentam as praias...
Nada relacionado à poluição humana!
E - para finalizar, a respeito das Pet Friendly Beaches (parte da discussão que re-ergueu o assunto) obviamente é necessário animal sendo conduzido na guia e tutor responsável pelos seus dejetos.. O que já é de costume da população de nosso país, acontecendo por aqui sempre, não é mesmo?!
um belo exemplo de "colocar a carroça na frente dos bois"...
RE-LEIA na íntegra a matéria:
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