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muito além da estética

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    A remoção de pelos como parte antecedente de cirurgia, acesso venoso, cuidado de feridas ou mesmo para alguns exames, não é novidade no meio médico veterinário. No entanto, a questão pode ser um entrave que dificulta o processo de aceitação com o cliente.    Como médicos, há muito tempo já entendemos que os pelos constituem fonte de contaminação, tanto é que a indicação é que sua remoção ocorra imediatamente antes da necessidade, para que uma “re-contaminação” da pele – agora sem pelos e com muito menos sujidade – não aconteça.    Ao encontro disso, este mês tivemos a publicação do Guia do Uso Racional de Antimicrobianos, publicado pelo MAPA e formulado por competentes colegas da área médico-veterinária. Nele, alguns pontos importantes são destacados, como a resistência bacteriana e condutas de proteção ao envolvidos: equipe médica+ local e instrumental de trabalho + paciente + família do paciente.    Publicações como esta são importantíssimas para relembrar condutas que poss

MINIMIZANDO O ESTRESSE DA CONSULTA, tem como?

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 a resposta é SIM! para uma atendimento adequado muitos  cuidados já começam em...  C-A-S-A! Leia estas dicas e minimize o estresse desse processo considerado tão  “traumático” para alguns Pets (principalmente os felídeos)         Tudo começa ANTES da consulta.. .             O transporte até a clínica deve ocorrer com o auxílio de caixas de transporte ou guia. Para gatos, sem nenhuma dúvida, a caixa de transporte é a melhor opção. Diversos modelos estão disponíveis hoje no mercado. Seja rígida ou de estrutura mais flexível, o importante é que ela exista e seja usada.             E... quando digo “usada” não é guardada lá no armário ou em cima daquela prateleira, não! É caixa de transporte disponível, como parte da rotina do seu Pet. (Como assim?) E por que não mais uma cama disponível pela casa , dentro da caixa de transporte? Tão importante quanto ela, importante também é mantê-la higienizada. Quando o transporte for necessário, lembre que muitos Pets não têm costume do transporte em

E se meu Pet for agressivo?

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     Olá pessoal! Hoje vamos de mais dicas para um ótimo atendimento (do seu Pet, é claro)! Como fazer se ele é agressivo? A resposta é... faremos tudo igual, otimizando o tempo e mantendo a segurança.  Mas sempre:  e x a m i n a n d o  !!! é por isso que você optou pela consulta, não é mesmo?     Quando seu pet é de difícil manipulação, ou até mesmo agressivo, algumas medidas precisam ocorrer para que seja possível uma adequada avaliação clínica - além da manutenção da segurança da equipe médica durante o atendimento. E o  examinar   é parte essencial e ainda o motivo principal da consulta, certo?     Respeitar o tempo (de reconhecimento do local e das pessoas) de cada paciente é importante, assim como o exame clínico: que também segue alguns protocolos e ordem de local e modo a ser executado.     No entanto, mesmo com todos os cuidados visando um exame sem traumas, algumas vezes, pode ser necessário sua cooperação durante ou mesmo poderá ser solicitada, sua ausência. Em certos casos,

PROSTATECTOMIA em cão

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   Em cães machos e castrados o aumento da próstata muito provavelmente estará relacionada à neoplasia do que a outras ocorrências. Ainda assim, a neoplasia prostática em cães castrados apresenta uma ocorrência entre 0,2 a 0,6%.      O aumento da próstata, independente da causa, provoca compressão nos tecidos adjacentes, destacando-se o cólon, o reto e a uretra. Quando neoplásico, a formação prostática pode ainda envolver o trígono vesical.     Exames de pesquisa de metástases para o prognóstico, hematologia, assim com a citologia por aspiração da próstata guiada por ultrassom é de grande valia. Porém, algumas vezes a conduta pré-cirúrgica é colocada em análise naqueles casos em que o paciente não consegue mais eliminar a urina.    O diagnóstico diferencial do aumento prostático inclui hiperplasia benigna, cistos, abcessos e prostatite, além da neoplasia.     Antes da decisão pela cirurgia, as possíveis complicações cirúrgicas assim como algumas ocorrênc

Sobre Comprometimento

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   Hoje vamos falar do valor do seu investimento - e consequentemente, do valor referenciado ao seu Pet. Assunto escolhido frente as diversas mensagens que recebo pedindo por tratamento, condutas etc, sem nenhhuma avaliação do paciente. Certos de que a Medicina Veterinária se constrói sob "receitas de bolo".      Entre outras palavras e desvios, falaremos basicamente sobre ética. A palavra ética  é derivada do grego,  e significa aquilo que pertence ao caráter.        Quando você está se sentindo indisposto e opta em ir a uma farmácia adquirir medicamentos por conta própria ou após uma conversa com o farmacêutico, obviamente você assume a possibilidade de um inve$timento, sem saber se esse fármaco é ideal ao seu caso. Afinal, você conversou com um farmacêutico, não com um médico, certo?  Algumas vezes, esse remédio funciona, outras mascara a situação... outras vezes... não funciona.     E, quando não funciona, além do investimento de dinheiro (na farm

A importância da histopatologia

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   A importância da histopatologia na condução dos casos.   O paciente em questão, foi operado em outubro de 2017 com neoformação nasofaringeana, com histopatologia indicando adenóide de fossa nasal (pólipo). Cirurgia em outubro de 2017 - localização mais rostral.    Em abril deste ano, retomou a sintomatologia, os exames de imagem confirmaram a presença de novas estruturas.    Acredita-se que a taxa de recorrência nos pólipos nasofaringeanos em felinos seja em torno de 19%, muito provavelmente relaciona a inflamações crônicas.    No entanto, desta vez, histopatologia indicou adenocarcinoma.    Imagem trans-cirúrgica - abril 2019. Avaliação pré-operatória - abril 2019.   A conduta terapêutica adequada só acontece quando é realizada com embasamento: exames.   Ou seja: reoperou? Solicita análise novamente. ❌imagens sujeitas a direitos autorais

E segue a polêmica...

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... mas nada se decide!    Em revista técnico-cientifica da área da Medicina Veterinária, abordando a medicina do coletivo, ocorre matéria a respeito da presença de cães na praia. O que mais impressiona é a exposição certa (e há muito tempo conhecida) sobre o fato de que o principal risco de doenças ao homem está vinculado aos parasitas intestinais e respectivas fases larvais (essas transmissíveis ao homem) dos parasitas de cães e gatos não devidamente desverminados .    Então eu pergunto: considerando os profissionais que regem a discussão, seria realmente a proibição dos animais nas praias o po nto imprescindível a ser abordado, ou será que visar à saúde buscando medidas sanitárias de prevenção, garantindo saúde e assim resolvendo o problema o meio mais sensato (e tãoooo mais simples e barato!!) ?!     O que "chateia" é o fato da matéria estar em uma revista técnica, ser escrita por profissionais da área que defendem a causa com base no pico da polêmica e n